Pilha de lítio é utilizada para uma maior duração de marca-passo
A pilha de lítio ou pilha de lítio-iodo permite que a duração de um marca-passo dure de cinco a oito anos fazendo com que o paciente não seja obrigado a frequentar cirurgias para troca do marca-passo. A pilha possui outras vantagens como a da não emissão de gases, não prejudicando o paciente.
A pilha de lítio possui uma voltagem de 2,8 V (volts) podendo chegar a 3,4 V pesando até 20 gramas. O iodo fica envolvido pelo lítio e o conjunto blindado com uma proteção de níquel ou aço inoxidável.
O primeiro marca passo foi implantado em 1958. Em 1967, Catalyst Research Corporation dos Estados Unidos, iniciaram pesquisas que resultaram na fabricação das pilhas de lítio-iodo.
As pilhas de lítio são células primárias que têm como anodo o lítio metálico (Li), que oxida perdendo elétrons e como catodo o complexo de iodo, que reduz recebendo elétrons. Ela é preparada por uma camada cristalina de iodeto de lítio, por onde os elétrons passam do anodo para o catodo. A equação global é formada das seguintes reações:
No coração existe o nódulo sinusal, que possui o controle das batidas cardíacas através de impulsos elétricos. Estas batidas variam de acordo com a idade, doenças ou infecções, que tornam o coração lento, causando palpitações, cansaços e tonturas. Visto isso, torna-se necessário uma cirurgia para colocar o implante de um marca-passo.
O marca passo é uma mini caixa metálica que contém circuitos elétricos e uma bateria, que significa um sistema de estimulação composto pelo marca-passo e o cabo-eletrodo. Ele é colocado por meio de um fio (cabo-eletrodo) que é posto em uma grande veia e chega até o coração, ou seja, o cabo-eletrodo transporta os pulsos do marca-passo até o coração para que seja regularizado o ritmo cardíaco.
Esta mini caixa possui um programador que é mantido em hospitais. Um médico ou um enfermeiro utilizam de um computador para controlar como esta sendo realizado o trabalho do marca-passo, para que se necessário ocorra o ajuste do aparelho.
Eletroquímica
Estuda as reações que produzem corrente elétrica e as conversões de energia. A conversão de energia química em energia elétrica é um processo espontâneo denominado de pilha e o sentido inverso é denominado de eletrólise, não sendo um processo espontâneo.
A pilha possui cargas negativas e positivas. As negativas são denominadas de anodo, onde ocorre a oxidação, ou seja, a perda de elétrons, tendo como consequência a corrosão e as positivas são denominadas catodo, onde ocorre a redução, ou seja, o ganho de elétrons, causando o aumento da massa.
A eletrólise é o contrário da pilha, pois o anodo irá reduzir e o catodo oxidar. Existem dois tipos de eletrólise: Ígnea e Aquosa. Na eletrólise ígnea, ocorre a utilização dos metais iônicos fundidos, que se ionizam e formam íons, já na eletrólise aquosa, ocorre a participação dos íons do soluto e dos originados da ionização da água.
